sexta-feira, 18 de março de 2011

Bebidas energéticas podem afetar fígado e coração de jovens

O consumo de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes, pode ser arriscado para crianças e jovens e deve ser regulamentado, diz pesquisa publicada nos EUA.

Uma revisão de estudos sobre os efeitos dos energéticos mais populares encontrou casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e danos aos rins e ao fígado.

"Há sinais de que, para algumas pessoas que consomem essas bebidas, há efeitos colaterais", afirma Steven Lipshultz, autor da pesquisa publicada na "Pediatrics".

Os fO consumo de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes, pode ser arriscado para crianças e jovens e deve ser regulamentado, diz pesquisa publicada nos EUA.

Uma revisão de estudos sobre os efeitos dos energéticos mais populares encontrou casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e danos aos rins e ao fígado.

"Há sinais de que, para algumas pessoas que consomem essas bebidas, há efeitos colaterais", afirma Steven Lipshultz, autor da pesquisa publicada na "Pediatrics".

Os fabricantes dos energéticos afirmam que os produtos melhoram o desempenho mental e físico. Mas, segundo pesquisadores, esses benefícios são questionáveis.

O estudo alerta para o fato de que efeitos colaterais do consumo de energéticos são mais graves para crianças e jovens com diabetes, anormalidades cardíacas ou que tomam certos remédios.

O maior problema é cafeína. De acordo com uma pesquisa da Nova Zelândia, uma lata de energético é suficiente para causar dor de estômago ou irritabilidade na maioria das crianças.

Nos EUA, as fabricantes contestaram a pesquisa.abricantes dos energéticos afirmam que os produtos melhoram o desempenho mental e físico. Mas, segundo pesquisadores, esses benefícios são questionáveis.

O estudo alerta para o fato de que efeitos colaterais do consumo de energéticos são mais graves para crianças e jovens com diabetes, anormalidades cardíacas ou que tomam certos remédios.

O maior problema é cafeína. De acordo com uma pesquisa da Nova Zelândia, uma lata de energético é suficiente para causar dor de estômago ou irritabilidade na maioria das crianças.

Nos EUA, as fabricantes contestaram a pesquisa.

É possível correr e conversar ao mesmo tempo?


Uma das maiores curiosidades de quem pretende ou está começando a correr pelos parques e ruas, é saber como é possível conseguirem correr e conversar ao mesmo tempo. O cidadão está caminhando, quase perdendo o fôlego, ou naquele trotinho difícil de 10 minutos, tentando coordenar corrida e respiração, quando é ultrapassado por uma dupla que vai em ritmo muito mais forte, porém confortável e ainda por cima conversando!

Um dia destes estava inscrito em uma corrida de 10 km e na hora resolvi correr ao lado de um grande amigo, treinador e recordista mundial de Triathlon, Marcelo Buttenas, que marcava ritmo para sua esposa. Enquanto várias pessoas corriam ofegantes e sofrendo ao nosso redor, batíamos papo e discutíamos rindo a escalação de nosso amado time de futebol! Lembro que fomos até questionados de brincadeira por uma pessoa que dizia não se conformar como conseguíamos conversar naquele ritmo, enquanto ela se esforçava tanto, provavelmente buscando seu recorde pessoal.

A explicação científica é muito simples. Para corridas de longas distâncias utilizamos basicamente dois tipos de sistemas energéticos: o metabolismo Aeróbio e o metabolismo Anaeróbio. Quando você utiliza predominantemente o metabolismo Aeróbio, o Oxigênio que extrai do ar é suficiente para o esforço que faz. Isto significa que você acaba correndo em equilíbrio entre o que extrai de oxigênio do ar e o que utiliza, podendo tranquilamente conversar, sem sentir falta de ar. Já quando predomina o metabolismo Anaeróbio, a captação de oxigênio não é suficiente para o esforço realizado, forçando uma hiper ventilação, respiração forçada, aumentando o esforço e tornando muito mais difícil conversar durante a corrida.

Equilíbrio - Segundo a Fisiologia do Exercício, há um ponto de transição, onde o sistema Anaeróbio começa a predominar sobre o Aeróbio, chamado Limiar Anaeróbio. Quando você corre em treino ou em prova, abaixo do seu Limiar Anaeróbio, sua respiração é mais tranquila e você consegue conversar. Quando corre acima, respira com dificuldade e normalmente não consegue conversar. Com o tempo de treinamento, sua condição aeróbia melhora é você consegue correr conversando em ritmos mais fortes, porém em equilíbrio.

O Limiar Anaeróbio normalmente gira em torno de 80 a 85% de sua frequência cardíaca máxima e é diagnosticado através do teste ergoespirométrico. Esta frequência cardíaca e a velocidade com que você atinge este limiar variam conforme o condicionamento físico e é também determinada em quilômetros por hora ou minutos por quilometro, para facilitar nossa vida. Atletas como um Marílson Gomes dos Santos, bicampeão da Maratona de Nova York e tricampeão da São Silvestre, chegam a ter um Limiar Anaeróbio próximo aos três minutos por quilometro, o que os garante correr conversando em um ritmo que nós mortais se quer aguentaríamos correr por 400 ou 500 metros, fazendo o máximo de esforço possível!

Há várias vantagens em ser corredor amador, mas gostaria de abordar apenas duas que tem relação com o assunto. A primeira é que a corrida é tão democrática, que muitos acabam abrindo mão de um treino ou prova em ritmo mais forte, para poder correr conversando com os outros colegas. A outra é que a corrida é um dos únicos esportes, se não o único, em que é possível praticar conversando com um ou vários colegas ao mesmo tempo, sem a necessidade de interromper a atividade!

Por Prof. Nelson Evêncio

quinta-feira, 17 de março de 2011

Elaboração de exercícios físicos para idosos

Na elaboração de programas de exercícios físicos para idosos é importante atentar-se para a avaliação do nível de dependência funcional (Quadro 1). A prescrição de exercícios deverá ser direcionada ao nível de dependência funcional do idoso, para que os programas sejam mais direcionados as necessidades das pessoas mais velhas, aumentando a efetividade do programa e reduzindo os riscos ao idoso.


Quadro 1(Adaptado de Spirduso). Relação da função física em pessoas idosas categorizadas de acordo com a funcionalidade nas Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumentais da Vida Diária.

Nível I

Fisicamente incapazes: totalmente dependentes
Fisicamente dependentes: realizam algumas atividades básicas da vida diária e são dependentes

Nível II

Fisicamente frágeis: Realizam tarefas domésticas leves, prepara as refeições, faz compras. Conseguem fazer algumas das atividades intermediárias e todas as Atividades
Básicas da Vida Diária, que incluem as atividades de auto-cuidado.

Nível III

Fisicamente independentes: Conseguem realizar todas as atividades intermediárias da vida diária, incluem os idosos com estilo de vida ativo, mas que não realizam atividades físicas de forma regular.

Nível IV

Fisicamente aptos ou ativos: Realizam trabalho físico moderado, esportes de resistência e jogos. São capazes de realizar as atividades avançadas da vida diária e a maioria das atividades preferidas.

Nível V

Atleta: Realizam atividades competitivas, podendo disputar no âmbito internacional e praticar esportes de alto risco.

Avaliação dos componentes da aptidão funcional

As mudanças nos níveis de aptidão funcional são propiciadas pela especificidade do exercício e de sua intensidade16. Para isso, são necessárias avaliações cuidadosas das condições físicas no qual se encontra o idoso, e também dos objetivos a serem atingidos.
Destaca-se a importância dos programas de exercícios individualizados e o uso da literatura base disponível para maximizar a segurança e a efetividade nos programas à população com mais de 60 anos.
A importância das inúmeras técnicas de medidas para avaliação dos componentes da aptidão funcional de acordo com Osness et al.16 devem-se:

a) a necessidade da avaliação da condição física do idoso para determinar a prescrição de exercício mais apropriada, reduzindo riscos e aumentando mudança fisiológica e psicológica;

b) a necessidade de quantificar as mudanças ocorridas durante o programa, permitindo um ajuste na prescrição de exercício, o que aumentará a habilidade do programa para afetar mudanças em longo prazo.

Dentre os teste para avaliar a aptidão funcional destacam-se: a bateria de testes da AAHPERD - the American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance; Groningen Fitness Test for the Eldery; Functional Fitness Assessment for Older Adults; Functional Fitness Assessment for adults over 60 years; Eurofit; Fitness Canada, Fulletorn.

Nos idosos, os componentes da aptidão funcional de destaque são: cardiorrespiratório, força, flexibilidade, agilidade e coordenação. Tais qualidades físicas atuam como preditores da capacidade funcional, pois reúnem condições para que o indivíduo consiga realizar suas tarefas do dia-a-dia de modo satisfatório.

Composição de um programa de exercício físico

A modalidade apropriada, intensidade, duração, freqüência e progressão da atividade física são os componentes essenciais de uma prescrição de exercícios sistematizada e individualizada. Estes cinco componentes são utilizados nas prescrições de exercícios para pessoas de todas as idades e capacidades funcionais, independentemente da existência de fatores de risco ou doenças7.
No entanto, a prescrição de exercícios deve ser desenvolvida considerando a condição individual da saúde (incluindo medicações), perfil do fator de risco, características comportamentais, objetivos pessoais e preferências de exercícios.
Os objetivos da prescrição de exercícios devem evidenciar a melhora da aptidão física, a promoção da saúde, uma redução dos fatores de risco para doença crônica e assegurar cuidado durante a participação em exercícios. E não esquecer os interesses individuais, necessidades de saúde e condição clínica.
Os princípios gerais de prescrição de exercícios aplicam-se também aos idosos. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados quanto ao tipo, intensidade, duração e freqüência do exercício em virtude da ampla variação dos níveis de saúde e aptidão física dos idosos.

A prescrição de exercícios para a capacidade cardiorrespiratória

Há um consenso na literatura científica para o treinamento da capacidade cardiorrespiratória, na qual a melhor opção são os exercícios dinâmicos, de predominância aeróbia. Tais exercícios devem privilegiar os grandes grupamentos musculares, como exemplo, caminhar, pedalar parado, dançar, nadar, ginástica aeróbia e hidroginástica.
Os exercícios devem ser realizados com uma freqüência de três a sete vezes por semana, podendo ser intercalado com exercícios de força. É possível observar na literatura que a intensidade e a duração apresentaram diversidades nas recomendações propostas por alguns autores e que são apresentadas na Tabela 1.
Para Okuma a transição entre a fase inicial (12-20 min) e a fase de manutenção (45-60 min), deve ocorrer paulatinamente e de acordo com as condições individuais do idoso. Assim como, a intensidade do exercício deve iniciar a 60% FCmáx nas três primeiras semanas, trabalhando com esforço e contra-esforço e a partir da vigésima oitava semana utilizar 70-80% da FCmáx em esforço contínuo.
As recomendações do ACSM são para que a duração das atividades aeróbias possam variar no intervalo de 20 a 60 minutos, sendo que para pessoas iniciantes, essa variação possa ocorrer em várias sessões de 10 minutos ao longo do dia. Tais recomendações sugere que a FC de reserva seja utilizada ao invés da porcentagem direta da FCmáx.

Tabela 1.


A intensidade do esforço físico que deverá corresponder a uma fração de 50 a 74 % FCmáx proposto por Matsudo & Matsudo também pode ser verificada pela escala de percepção subjetiva de esforço. Tal escala proposta por Gunnar Borg varia de 6 a 20 e na verificação da intensidade dos exercícios, recomenda-se adotar níveis entre 12-13 da escala.

A prescrição de exercícios para o treinamento de força em idosos

As inúmeras vantagens proporcionadas pelo treinamento de força no processo de envelhecimento estão descritas na literatura. Todavia, devem-se ressaltar alguns cuidados na prescrição para os idosos.

a) o treinamento de força deve ser realizado pelo menos duas vezes por semana, com um mínimo de 48 horas de repouso entre as sessões para a recuperação da musculatura e prevenção do super treinamento.

b) recomenda-se realizar um conjunto de 8 a 10 exercícios com 8 a 12 repetições por cada conjunto, desencadeando uma classificação do esforço percebido de 12 a 13 na Escala de Borg.

c) a seleção dos grupos musculares a serem trabalhados deve se direcionar aos grandes grupos musculares que são importantes nas atividades da vida diária, como: glúteo, peitoral, quadríceps, grande dorsal, abdominais e deltóides.

d) a duração das sessões não deve ultrapassar a 60 minutos, pois pode desmotivar a prática do exercício. O indivíduo deve ser capaz de completar a sessão de treinamento num período de 20 a 30 minutos.

e) recomenda-se inspirar antes de levantar o peso, expirar durante a contração e inspirar durante o retorno à posição normal, evitando a manobra de valsalva.

A prescrição de exercícios para o treinamento de flexibilidade em idosos

Para o treinamento da flexibilidade materiais como colchonetes, almofadas, faixas e bancos, podem ser utilizados para facilitar as posturas e execuções dos movimentos.
Os exercícios para treinamento da flexibilidade devem ser trabalhados com uma freqüência mínima de três vezes por semana, podendo ser realizados diariamente. E a sessão de exercício deve variar de 15 a 30 minutos.
Os movimentos dos exercícios devem ser lentos, seguidos de alongamento estático durante 10 a 30 segundos e 3 a 5 repetições para cada exercício. A amplitude do movimento articular deve ser confortável, sem causar dor.

A prescrição de exercícios para o treinamento do equilíbrio em idosos

Os exercícios para desenvolver o equilíbrio devem ser executados no início do programa de exercícios quando trabalhados outros componentes da aptidão, para que as pessoas possam estar descansadas, propiciando uma melhor performance do exercício.
Os exercícios devem ter duração de 10 a 30 segundos com 2 a 3 repetições para cada posição ou exercício, perfazendo um total de 10-15 minutos. Os exercícios de equilíbrio podem ser do tipo estático e/ou dinâmico, que envolvam combinações de manipulação, ausência do estímulo visual, giros lentos e coordenação do corpo.

A prescrição de exercícios para o treinamento do tempo de reação e movimento em idosos

O número de repetições para os exercícios de tempo de reação e de movimento é determinado pela fadiga observada nos alunos e /ou na sua motivação, com duração de aproximadamente 10-15 minutos e execuções em alta velocidade. E na seleção dos exercícios utilizarem estímulos visuais, auditivos e táteis.

Na prescrição de exercícios deve-se evitar:

a) associações de muitos componentes na tarefa, pois as demandas do domínio cognitivo prevalecerão sobre o motor;
b) rotações e flexões do quadril, pois as atividades devem ser executadas em alta velocidade, o que aumenta as possibilidades de lesões;
c) exercícios em que a posição inicial é deitada ou sentada no solo e o uso de objetos pesados, devido à velocidade requerida para a sua execução.

A prescrição de exercícios para o treinamento da agilidade em idosos

O número de repetições é determinado pela fadiga observada nos alunos e/ou na sua motivação, decorrente do esforço que os deslocamentos rápidos exigem. Aproximadamente 10-15 minutos de exercícios são dedicados ao treinamento da agilidade.
A seleção dos exercícios deve ser feita de maneira que predomine exercícios em velocidades máximas, combinados ou não com deslocamentos do corpo no espaço, mudanças de direção e alterações do centro de gravidade.

No princípio do treinamento da agilidade deve-se evitar:

a) atividades que as pessoas ficam paradas e o material se desloca;
b) giros e tarefas de ultrapassagem de objetos altos, pela demanda de alta velocidade;
c) disputas corporais, pela alta demanda de controle do corpo;
d) deve dar prioridades à atividades de baixa complexidade, pois os idosos tendem a privilegiar a execução correta em detrimento da execução rápida.

Spirduso W. Physical dimension of aging. Champaign: Human Kinetics; 1995.

Autores: Sheilla Tribess, Jair Sindra Virtuoso Jr

Elaboração de exercícios físicos para idosos

Na elaboração de programas de exercícios físicos para idosos é importante atentar-se para a avaliação do nível de dependência funcional (Quadro 1). A prescrição de exercícios deverá ser direcionada ao nível de dependência funcional do idoso, para que os programas sejam mais direcionados as necessidades das pessoas mais velhas, aumentando a efetividade do programa e reduzindo os riscos ao idoso.


Quadro 1(Adaptado de Spirduso). Relação da função física em pessoas idosas categorizadas de acordo com a funcionalidade nas Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumentais da Vida Diária.

Nível I

Fisicamente incapazes: totalmente dependentes
Fisicamente dependentes: realizam algumas atividades básicas da vida diária e são dependentes

Nível II

Fisicamente frágeis: Realizam tarefas domésticas leves, prepara as refeições, faz compras. Conseguem fazer algumas das atividades intermediárias e todas as Atividades
Básicas da Vida Diária, que incluem as atividades de auto-cuidado.

Nível III

Fisicamente independentes: Conseguem realizar todas as atividades intermediárias da vida diária, incluem os idosos com estilo de vida ativo, mas que não realizam atividades físicas de forma regular.

Nível IV

Fisicamente aptos ou ativos: Realizam trabalho físico moderado, esportes de resistência e jogos. São capazes de realizar as atividades avançadas da vida diária e a maioria das atividades preferidas.

Nível V

Atleta: Realizam atividades competitivas, podendo disputar no âmbito internacional e praticar esportes de alto risco.

Avaliação dos componentes da aptidão funcional

As mudanças nos níveis de aptidão funcional são propiciadas pela especificidade do exercício e de sua intensidade16. Para isso, são necessárias avaliações cuidadosas das condições físicas no qual se encontra o idoso, e também dos objetivos a serem atingidos.
Destaca-se a importância dos programas de exercícios individualizados e o uso da literatura base disponível para maximizar a segurança e a efetividade nos programas à população com mais de 60 anos.
A importância das inúmeras técnicas de medidas para avaliação dos componentes da aptidão funcional de acordo com Osness et al.16 devem-se:

a) a necessidade da avaliação da condição física do idoso para determinar a prescrição de exercício mais apropriada, reduzindo riscos e aumentando mudança fisiológica e psicológica;

b) a necessidade de quantificar as mudanças ocorridas durante o programa, permitindo um ajuste na prescrição de exercício, o que aumentará a habilidade do programa para afetar mudanças em longo prazo.

Dentre os teste para avaliar a aptidão funcional destacam-se: a bateria de testes da AAHPERD - the American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance; Groningen Fitness Test for the Eldery; Functional Fitness Assessment for Older Adults; Functional Fitness Assessment for adults over 60 years; Eurofit; Fitness Canada, Fulletorn.

Nos idosos, os componentes da aptidão funcional de destaque são: cardiorrespiratório, força, flexibilidade, agilidade e coordenação. Tais qualidades físicas atuam como preditores da capacidade funcional, pois reúnem condições para que o indivíduo consiga realizar suas tarefas do dia-a-dia de modo satisfatório.

Composição de um programa de exercício físico

A modalidade apropriada, intensidade, duração, freqüência e progressão da atividade física são os componentes essenciais de uma prescrição de exercícios sistematizada e individualizada. Estes cinco componentes são utilizados nas prescrições de exercícios para pessoas de todas as idades e capacidades funcionais, independentemente da existência de fatores de risco ou doenças7.
No entanto, a prescrição de exercícios deve ser desenvolvida considerando a condição individual da saúde (incluindo medicações), perfil do fator de risco, características comportamentais, objetivos pessoais e preferências de exercícios.
Os objetivos da prescrição de exercícios devem evidenciar a melhora da aptidão física, a promoção da saúde, uma redução dos fatores de risco para doença crônica e assegurar cuidado durante a participação em exercícios. E não esquecer os interesses individuais, necessidades de saúde e condição clínica.
Os princípios gerais de prescrição de exercícios aplicam-se também aos idosos. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados quanto ao tipo, intensidade, duração e freqüência do exercício em virtude da ampla variação dos níveis de saúde e aptidão física dos idosos.

A prescrição de exercícios para a capacidade cardiorrespiratória

Há um consenso na literatura científica para o treinamento da capacidade cardiorrespiratória, na qual a melhor opção são os exercícios dinâmicos, de predominância aeróbia. Tais exercícios devem privilegiar os grandes grupamentos musculares, como exemplo, caminhar, pedalar parado, dançar, nadar, ginástica aeróbia e hidroginástica.
Os exercícios devem ser realizados com uma freqüência de três a sete vezes por semana, podendo ser intercalado com exercícios de força. É possível observar na literatura que a intensidade e a duração apresentaram diversidades nas recomendações propostas por alguns autores e que são apresentadas na Tabela 1.
Para Okuma a transição entre a fase inicial (12-20 min) e a fase de manutenção (45-60 min), deve ocorrer paulatinamente e de acordo com as condições individuais do idoso. Assim como, a intensidade do exercício deve iniciar a 60% FCmáx nas três primeiras semanas, trabalhando com esforço e contra-esforço e a partir da vigésima oitava semana utilizar 70-80% da FCmáx em esforço contínuo.
As recomendações do ACSM são para que a duração das atividades aeróbias possam variar no intervalo de 20 a 60 minutos, sendo que para pessoas iniciantes, essa variação possa ocorrer em várias sessões de 10 minutos ao longo do dia. Tais recomendações sugere que a FC de reserva seja utilizada ao invés da porcentagem direta da FCmáx.

Tabela 1.


A intensidade do esforço físico que deverá corresponder a uma fração de 50 a 74 % FCmáx proposto por Matsudo & Matsudo também pode ser verificada pela escala de percepção subjetiva de esforço. Tal escala proposta por Gunnar Borg varia de 6 a 20 e na verificação da intensidade dos exercícios, recomenda-se adotar níveis entre 12-13 da escala.

A prescrição de exercícios para o treinamento de força em idosos

As inúmeras vantagens proporcionadas pelo treinamento de força no processo de envelhecimento estão descritas na literatura. Todavia, devem-se ressaltar alguns cuidados na prescrição para os idosos.

a) o treinamento de força deve ser realizado pelo menos duas vezes por semana, com um mínimo de 48 horas de repouso entre as sessões para a recuperação da musculatura e prevenção do super treinamento.

b) recomenda-se realizar um conjunto de 8 a 10 exercícios com 8 a 12 repetições por cada conjunto, desencadeando uma classificação do esforço percebido de 12 a 13 na Escala de Borg.

c) a seleção dos grupos musculares a serem trabalhados deve se direcionar aos grandes grupos musculares que são importantes nas atividades da vida diária, como: glúteo, peitoral, quadríceps, grande dorsal, abdominais e deltóides.

d) a duração das sessões não deve ultrapassar a 60 minutos, pois pode desmotivar a prática do exercício. O indivíduo deve ser capaz de completar a sessão de treinamento num período de 20 a 30 minutos.

e) recomenda-se inspirar antes de levantar o peso, expirar durante a contração e inspirar durante o retorno à posição normal, evitando a manobra de valsalva.

A prescrição de exercícios para o treinamento de flexibilidade em idosos

Para o treinamento da flexibilidade materiais como colchonetes, almofadas, faixas e bancos, podem ser utilizados para facilitar as posturas e execuções dos movimentos.
Os exercícios para treinamento da flexibilidade devem ser trabalhados com uma freqüência mínima de três vezes por semana, podendo ser realizados diariamente. E a sessão de exercício deve variar de 15 a 30 minutos.
Os movimentos dos exercícios devem ser lentos, seguidos de alongamento estático durante 10 a 30 segundos e 3 a 5 repetições para cada exercício. A amplitude do movimento articular deve ser confortável, sem causar dor.

A prescrição de exercícios para o treinamento do equilíbrio em idosos

Os exercícios para desenvolver o equilíbrio devem ser executados no início do programa de exercícios quando trabalhados outros componentes da aptidão, para que as pessoas possam estar descansadas, propiciando uma melhor performance do exercício.
Os exercícios devem ter duração de 10 a 30 segundos com 2 a 3 repetições para cada posição ou exercício, perfazendo um total de 10-15 minutos. Os exercícios de equilíbrio podem ser do tipo estático e/ou dinâmico, que envolvam combinações de manipulação, ausência do estímulo visual, giros lentos e coordenação do corpo.

A prescrição de exercícios para o treinamento do tempo de reação e movimento em idosos

O número de repetições para os exercícios de tempo de reação e de movimento é determinado pela fadiga observada nos alunos e /ou na sua motivação, com duração de aproximadamente 10-15 minutos e execuções em alta velocidade. E na seleção dos exercícios utilizarem estímulos visuais, auditivos e táteis.

Na prescrição de exercícios deve-se evitar:

a) associações de muitos componentes na tarefa, pois as demandas do domínio cognitivo prevalecerão sobre o motor;
b) rotações e flexões do quadril, pois as atividades devem ser executadas em alta velocidade, o que aumenta as possibilidades de lesões;
c) exercícios em que a posição inicial é deitada ou sentada no solo e o uso de objetos pesados, devido à velocidade requerida para a sua execução.

A prescrição de exercícios para o treinamento da agilidade em idosos

O número de repetições é determinado pela fadiga observada nos alunos e/ou na sua motivação, decorrente do esforço que os deslocamentos rápidos exigem. Aproximadamente 10-15 minutos de exercícios são dedicados ao treinamento da agilidade.
A seleção dos exercícios deve ser feita de maneira que predomine exercícios em velocidades máximas, combinados ou não com deslocamentos do corpo no espaço, mudanças de direção e alterações do centro de gravidade.

No princípio do treinamento da agilidade deve-se evitar:

a) atividades que as pessoas ficam paradas e o material se desloca;
b) giros e tarefas de ultrapassagem de objetos altos, pela demanda de alta velocidade;
c) disputas corporais, pela alta demanda de controle do corpo;
d) deve dar prioridades à atividades de baixa complexidade, pois os idosos tendem a privilegiar a execução correta em detrimento da execução rápida.

Spirduso W. Physical dimension of aging. Champaign: Human Kinetics; 1995.

Autores: Sheilla Tribess, Jair Sindra Virtuoso Jr

Simulado Fisioterapia

1 - (EAOT 2009) O músculo mais importante do grupo muscular dos supra-hióideos, que é responsável pela abertura completa da mandíbula e também auxilia na retração desta, é designado de:

A) Digástrico.
B) Miloióideo.
C) Genoióideo.
D) Estiloióideo

2- (EAOT 2009) Quando se acrescenta calor à matéria, ocorrem vários fenômenos físicos devido ao aumento da energia cinética de sua microestrutura. São efeitos físicos de calor, EXCETO:

A) Aceleração das reações químicas.
B) Aumento da viscosidade dos fluidos.
C) Produção de ondas eletromagnéticas.
D) Emissão termiônica.

3- (EAOT 2009) Na tabes dorsalis, conseqüência da neurosífilis, NÃO é característica a manifestação de:

A) Esteroagnosia.
B) Perda da propriocepção consciente.
C) Perda do tato epicrítico.
D) Hemiplegia.

4- (EAOT 2009) NÃO é efeito terapêutico de ondas curtas:

A) Assistência na resolução da inflamação.
B) Diminuição da rigidez articular.
C) Alívio do espasmo nos músculos profundos.
D) Diminuição da extensibilidade do tecido colagenoso profundo.

5- (EAOT 2009) A dor generalizada ao longo da face ântero-lateral ou póstero-medial da perna é conhecida comumente como:

A) Dor patelo-femoral.
B) Gonartrose.
C) Fonalgia.
D) Canelite.

6- (EAOT 2009) Ao analisar o exame de eletrocardiograma de um paciente composto pela onda P, pelo complexo QRS e pela onda T, o intervalo Q -T corresponderá à(ao):

A) Tempo decorrido entre o início da onda T e o início do complexo QRS.
B) Repolarização atrial.
C) Contração do ventrículo.
D) Potencial monofásico do músculo cardíaco.

7- (Mult Sai 2010) Músculos responsáveis pela rotação interna e externa como motores primários do joelho, respectivamente, são:

A) Poplíteo e Biceps femural;
B) Bíceps femural e Tensor da fácia lata;
C) Sartório e Semitendinoso;
D) Semimembranoso e Grácil.

8- (FUNADEPI 2010) A artrite reumatóide (AR) é uma doença que acomete 0,5% a 1% da população adulta, aumentando para 4,5% em pessoas na faixa dos 55 aos 75 anos. Sobre a AR, é incorreto afirmar:

a) Na artrite reumatóide, as alterações radiológicas fazem parte dos critérios de classificação da doença. Observa-se no Raio-X diminuição das partes moles, rarefação ósseas periarticular nos estágios iniciais e posteriormente aumento do espaço articular, além da presença de cistos subcondrais e erosões ósseas marginais.
b) Sobre os exames laboratoriais para a detecção da doença, geralmente são solicitados provas de atividade inflamatória, principalmente a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a dosagem de proteína C reativa (PCR), para avaliar a atividade clínica da doença. O Fator reumatóide (FR) pode desenvolver uma doença mais agressiva e com mais manifestações extra-articulares. A ausência desse fator não exclui o diagnóstico e sua presença isolada não identifica a doença.
c) A doença pode gerar algumas manifestações extra-articulares como: a presença de nódulos reumatóides em superfícies extensoras do cotovelo, punho e joelhos, podendo atingir também nos pulmões. O acometimento dos vasos, do pulmão, do coração, dos rins, do sistema nervoso central e dos olhos acontece mais raramente.
d) Sobre a patogênese da doença, observa-se hipertrofia e hiperplasia das células da membrana sinovial com extensa proliferação de fibroblastos e angiogênese, formando um tecido granulomatoso chamado pannus.
e) A AR muitas vezes tem início insidioso, prosseguindo com poliartrite simétrica, aditiva, erosiva e deformante.

9- (FUNRIO 2009) Nos pacientes portadores de DPOC é freqüente observar, além do emprego da musculatura acessória, aumento de (o) (a)(s):

A) curvaturas sagitais da coluna
B) diâmetro transverso torácico
C) espaços intercostais
D) diâmetro ântero-posterior torácico
E) todos os diâmetros torácicos

10- (FUNRIO 2009) A marcha dos hemiparéticos se caracteriza pelo “sinal de Trendelemburg”, cuja manifestação é devida à impotência do músculo:

A) anteversor
B) rotador interno da coxa
C) abdutor da coxa
D) quadrado lombar
E) adutor da coxa

11- (FUNRIO 2009) As lesões do sistema nervoso periférico que têm pior prognóstico por apresentar solução de continuidade nas suas estruturas, são denominadas como:

A) neurotmese
B) neuropraxia
C) axonotmese
D) axonopraxia
E) axonopexia

12- (FUNRIO 2009) A Contratura de Volkmann é uma importante complicação das fraturas de membro superior, as quais resultam da:

A) contratura no ombro
B) contratura no cotovelo
C) neuropraxia dos nervos radial e mediano
D) isquemia da musculatura da mão
E) isquemia da musculatura do antebraço

13- (FUNRIO 2009) Na marcha normal, a fase do apoio corresponde à(ao):

A) 50% do ciclo da marcha
B) intervalo entre um passo e o outro passo
C) 40% do ciclo da marcha
D) uma passada
E) intervalo entre o toque do calcanhar até a retirada dos dedos do solo

14- (FUNRIO 2009) Os exercícios aeróbicos, quando praticados regularmente, podem reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica, nos hipertensos em:

A) até 5mmHg
B) de 5 a 10mmHg
C) de 10 a 20mmHg
D) de 20 a 25mmHg
E) de 30 a 40mmHg

15- (IBAM Franca 2009) Sobre a propriocepção, analise as informações abaixo.

I- A propriocepção normal depende dos fusos musculares, dos receptores articulares e dos mecanorreceptores cutâneos.
II- Os fusos musculares respondem aos estiramentos breves e prolongados do músculo.
III- O órgão tendinoso de Golgi localiza-se na junção miotendínea e quando estimulado desencadeia um feedback positivo.
IV- O órgão sensorial do músculo é o fuso muscular, consistindo de fibras musculares, terminações sensoriais e terminações motoras.

A- apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
B- apenas as afirmativas II e III estão corretas.
C- apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
D- apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.

16- (IBAM Franca 2009) No que se refere à fibromialgia, assinale a alternativa incorreta.

A- alterações do sono e fadiga estão frequentemente presentes.
B- acomete mais frequentemente indivíduos do sexo feminino.
C- alterações radiológicas e laboratoriais específicas são importantes no diagnóstico e servem como indicadores da evolução da doença.
D- pode estar associada com distúrbios gastrointestinais, ansiedade e cefaléia.

17- (IBAM Franca 2009) Um déficit geralmente observado após um AVC é a perda do controle postural, que pode levar aos seguintes problemas:

A- edemas em membros superior e inferior.
B- dificuldades no manuseio de órteses.
C- maior risco de quedas e deficiência visual secundária.
D- risco de quedas e fraturas.

18- (IBAM Franca 2009) Assinale a alternativa que contenha comportamentos que podem ser esperados para criança com 3 anos, considerando o desenvolvimento neuropsicomotor normal.

A- subir escadas alternando os pés.
B- ficar apoiada em um pé só, sem ajuda, por 4 a 5 segundos.
C- andar de bicicleta.
D- driblar bola com direção.

19- (IBAM Araraquara 2010) Sobre os exercícios resistidos analise as afirmativas abaixo

1- Para que ocorram mudanças adaptativas do músculo como aumento de força e resistência a fadiga com a utilização de exercícios isométricos, as contrações devem ser mantidas por pelo menos 6 segundos
2- Durante o treino isométrico, a utilização de cargas (resistência) de 20 a 30 porcento da capacidade de desenvolvimento de força do músculo, suficiente para se obter ganho de força
3- Para aumentar significativamente a forca muscular, recomenda-se que o programa de exercícios tenha pelo menos 6 semanas de duração
4- O exercício em arco curto é indicado na fase inicial da reabilitação de pacientes submetidos à cirurgia para reparo do ligamento cruzado anterior, portadores de síndrome patelo femoral e nas demais situações em que o exercício não pode ser realizado através de toda a amplitude de movimento

A- 1 e 4 corretas
B- 2 e 3 corretas
C- 1 2 e 4 corretas
D- 1 3 e 4 corretas

20- (IBAM Araraquara 2010) O ângulo Q é frequentemente utilizado para avaliação do alinhamento da patela.

Assinale a alternativa que apresenta fatores que podem levar ao aumento desse ângulo

A- geno valgo, patela alta, pés supinados e retroversão do colo femoral
B- geno valgo, patela alta, pés pronais e anteversão do colo femoral
C- geno varo torsão tibial interno, pés pronados e anteversão do colo femoral
E- geno varo, torsão tibial externa, és supinados e retroversão do colo femoral

21- (IBAM Araraquara 2010) O uso do pré alongamento de baixa ou curta amplitude em um curto período de tempo antes de uma ação muscular concêntrica melhora significativamente o resultado da ação muscular. Isso deve se principalmente a ativação do componente:

A- elástico
B- plástico
C- contrátil
D- ativo

22- (IBAM Araraquara 2010) Com relação às alterações músculo esqueléticas decorrentes do envelhecimento, assinale a alternativa incorreta

A- com o envelhecimento, há uma diminuição lenta e progressiva na massa muscular, sendo as fibras musculares do tipo 2 as q sofrem um declínio mais acentuado
B- com o envelhecimento ocorrem alterações axonais e mielínicas que levam ao aumento da velocidade de condução nervosa. Esse fenômeno constitui um dos fatores que contribui para maior incidência de dor na população idosa
C- a atrofia óssea decorrente do envelhecimento não se faz de forma homogenia, pois antes dos 50 anos, perde-se predominantemente osso trabecular, e após essa idade, principalmente osso cortical.
D- os condrócitos de indivíduos idosos tem menor capacidade de proliferação e capacidade reduzida de formar tecido novo, favorecendo a ocorrência de alterações estruturais na cartilagem articular.

23- (IBAM Araraquara 2010) Os enxertos cutâneos são amplamente utilizados para cobertura de áreas queimadas, O aloenxerto ou homoenxerto é caracterizado pela:

A- transferência de pele entre indivíduos da mesma espécie usualmente pele de cadáver
B- transferência da pele do próprio paciente, retirada de uma região não queimada e transplantada para cobrir a área queimada
C- transferência de pele de outra espécie, usualmente pele de porco(Porcina) para cobertura da área queimada
D- utilização de pele artificial produzida em laboratório, a partir de queratinócitos provenientes da pele do próprio paciente

24- (Consuplan 2006) A complacência do sistema respiratório vem sendo usada como parâmetro de avaliação da mecânica respiratória de pacientes em ventilação mecânica. Assinale a alternativa INCORRETA em relação à complacência:

A) É o inverso da elastância.
B) Estática reflete as propriedades elásticas do sistema respiratório.
C) Dinâmica reflete as propriedades resistivas e elásticas do sistema respiratório.
D) Dinâmica apresenta-se aumentada em presença de secreção e broncoespasmo.
E) Está reduzida na presença de edema pulmonar.

25- (Consuplan 2006) Sobre as angiopatias, é CORRETO afirmar que:

A) O retorno venoso encontra-se dificultado na presença de arteriopatias por insuficiência valvular.
B) A claudicação intermitente e a dor no repouso são sintomatologias característica das venopatias.
C) Na isquemia extensa o paciente pode referir “queimação”, “formigamento” e câimbras que desaparecem com a deambulação.
D) O edema linfático pós-mastectomia representa a rejeição cirúrgica e a necessidade de ser drenado cirurgicamente.
E) Linfedema é o excesso de líquido nos tecidos causado por alterações dos vasos linfáticos.

26- (Consuplan 2006) O índice de Tobin é bastante utilizado como preditivo de sucesso de desmame. Assinale a alternativa que corresponde ao cálculo desse índice:

A) FR/Vt (ipm/L)
B) Vt/FR (L/ipm)
C) FR/Vt (ipm/mL)
D) VM/FR (mL/ipm)
E) FR/VM (ipm/L)

27- (Instituto Ludus 2010) Nos pacientes com amputação de perna, a prótese mais indicada é:

A) P.T.B.
B) Sucção.
C) K.B.M.
D) SYME.
E) Com pé SACH.

28- (Instituto Ludus 2010) Paciente com pneumotórax traumático, submetido a um sistema de drenagem, deve ser submetido a um tratamento fisioterapêutico para reexpansão pulmonar que inclua:

A) Exercícios específicos e remoção das secreções através de manobras de higienização brônquica.
B) Exercícios respiratórios associados a exercícios de membros superiores.
C) Exercícios respiratórios associados a exercícios de membros inferiores.
D) Exercícios específicos de expiração forçada para drenar o líquido.
E) Exercícios respiratórios associados a exercícios abdominais.

29- (Instituto Ludus 2010) Aliviar o broncoespasmo através de postura de relaxamento, administrar broncodilatadores e utilizar técnicas de remoção da secreção é a conduta imediata que deve ser aplicada a um paciente internado apresentando:

A) Produção excessiva de suor e predisposição a infecções broncopulmonares crônicas.
B) Crise asmática, acúmulo de secreção pulmonar e dispnéia importante.
C) Lesões pulmonares do tipo pneumotórax espontâneo.
D) Fratura de costela e apnéia noturna.
E) Crise de tosse prolongada e hepatopatia.

30- (Instituto Ludus 2010) Assinale a correlação falsa entre as deficiências e possíveis tratamentos para as disfunções de apoio dos músculos do assoalho pélvico (MAP):

A) Falta de coordenação dos músculos do assoalho pélvico (MAP) – exercícios com biofeedback e durante atividades da vida diária.
B) Coordenação e desempenho deteriorado dos abdominais – contração apropriada da musculatura com ênfase para reto e oblíquos abdominais.
C) Desempenho e endurance deteriorados dos MAP – cones vaginais, biofeedback e estimulação elétrica.
D) Dor e diminuição de mobilidade nos MAP – mobilização articular, ultra-som, estimulação elétrica e mobilização dos tecidos moles.
E) Tônus alterado dos MAP – contração e relaxamento rítmicos dos MAP, ultra-som ao nível da inserção dos MAP no cóccix.

31- (Instituto Ludus 2010) Sobre a terapia de expansão pulmonar, e correto afirmar que:

A) Aumentam o volume pulmonar através do aumento do gradiente de pressão transpulmonar.
B) A espirometria de incentivo proporciona a expansão pulmonar através de aumento espontâneo e sustentado da pressão pleural.
C) As terapias de expansão pulmonar com pressão positiva podem ser aplicadas somente durante a inspiração e expiração isoladamente.
D) Os métodos de expansão pulmonar por aumento da pressão alveolar são mais fisiológicos do que aqueles por diminuição da pressão pleural.
E) A terapia com pressão positiva requer menos equipamentos e é utilizada em pacientes de baixo risco comparada à terapia por diminuição da pressão pleural.

32- (Instituto Ludus 2010) A prevenção de problemas acarretados pela idade constitui-se em um desafio para o fisioterapeuta da atualidade. Na prática fisioterapêutica, deverá ser considerado (a)

A) Que a idade cronológica se correlaciona, necessariamente, com a idade biológica.
B) Que se constituem sinais visíveis do envelhecimento branqueamento e espessamento dos cabelos, perda da elasticidade e aumento da oleosidade da pele do rosto.
C) A hipotensão ortostática que oferece risco para vertigens e desmaios.
D) a trombose profunda nas pernas que muito raramente conduz à embolia pulmonar.
E) que o envelhecimento é um processo de apodrecimento das células do idoso.

33- (Instituto Ludus 2010) Ao calçar a prótese de sucção, pode-se recomendar a seguinte seqüência ao paciente amputado:

A) Passar talco no coto, colocar meia tubular, retirar a válvula de sucção, passar a ponta da meia pelo orifício da válvula, encaixar a prótese, puxar a meia para tirá-la, rosquear a válvula e prender o cinto.
B) Colocar meia tubular, passar talco na meia, retirar a válvula de sucção, passar a ponta da meia pelo orifício da válvula, encaixar a prótese, puxar a meia para tirá-la, rosquear a válvula e prender o cinto.
C) Passar talco no coto, colocar meia tubular, passar a ponta da meia pelo orifício da válvula, encaixar a prótese, retirar a válvula de sucção, puxar a meia para tirá-la, rosquear a válvula e prender o cinto.
D) Encaixar a prótese, passar talco no coto, colocar meia tubular, retirar a válvula de sucção, passar a ponta da meia pelo orifício da válvula, puxar a meia para tirá-la, rosquear a válvula e prender o cinto.
E) prender o cinto, passar talco no coto, colocar meia tubular, retirar a válvula de sucção, passar a ponta da meia pelo orifício da válvula, puxar a meia para tirá-la, encaixar a prótese, rosquear a válvula.

34- (Select 2009) Durante a avaliação de um paciente que se queixa de dor na região lombar, o fisioterapeuta pode verificar a presença, ou não, do sinal de Cobb. O sinal de Cobb positivo demonstra:

a) Compressão do nervo ciático
b) Encurtamento muscular de isquiotibiais
c) Contratura da musculatura paravertebral lombar
d) Listese vertebral
e) Fingimento do paciente em relação à dor

35- (Select 2009) Durante o a reabilitação de um paciente que sofreu uma lesão meniscal, durante a fase inicial do tratamento, o fisioterapeuta decidiu utilizar TENS de alta freqüência e curta duração de pulso. Nessa modalidade de TENS, é esperado que ocorra:

a) Estimulação da glândula hipófise
b) Liberação de ACTH e β-lipotropina na corrente sanguínea.
c) Estimulação seletiva das fibras nervosas A-delta.
d) Liberação de β-endorfina na corrente sanguínea
e) Estimulação pré-sináptica das fibras A-beta e C na substância gelatinosa.

36- (Select 2009) A técnica desobstrutiva que utiliza expirações lentas e prolongadas desde a capacidade residual funcional até o volume residual (respirando antes a volume corrente), com o paciente em decúbito lateral, com o pulmão comprometido para baixo. O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce pressão abdominal infralateral com uma das mãos e uma pressão de contra-apoio no gradil costal com a outra mão, orientando o paciente a permanecer com a glote totalmente aberta. A técnica descrita acima chama-se:

a) Desobstrução rinofaríngea retrógrada
b) Glossopulsão retrógrada
c) Fricção traqueal expiratória
d) Huffing
e) Eltgol

37- (Cetro 2009) O miocárdio é constituído de tecido diferenciado, basicamente formado por fibras

(A) musculares lisas cardíacas.
(B) conjuntivas estriadas cardíacas.
(C) musculares endoteliais estriadas.
(D) endoteliais lisas cardíacas.
(E) musculares estriadas cardíacas.

38- (Cetro 2009) Pode-se descrever o termo “Capacidade Inspiratória Pulmonar” como:

(A) Quantidade máxima de gás que pode ser expirado após uma inspiração máxima.
(B) Volume de gás que pode ser inspirado no final da inspiração corrente.
(C) Quantidade máxima de gás que pode ser inspirado no final de uma expiração corrente.
(D) Volume que permanece nos pulmões após uma expiração máxima.
(E) Quantidade de gás que permanece nas vias aéreas superiores após uma expiração forçada.

39- (Cetro 2009) Os pulmões têm tendência a se retraírem e entrar em colapso. Sabe-se que a cavidade pleural é importante na manutenção da expansão pulmonar. Com base nas informações expostas, pergunta-se:
Qual o principal mecanismo utilizado pela cavidade pleural para manter a expansão dos pulmões?

(A) Manutenção da expansão pulmonar baseada no componente elástico pleural.
(B) A maior pressão pleural mantém os pulmões expandidos.
(C) A pleura fixa-se no diafragma e mantém os pulmões expandidos, acompanhando a inspiração.
(D) A cavidade pleural mantém uma pressão negativa ao redor dos pulmões, tendendo a mantê-los expandidos.
(E) As pressões pleurais equivalem às pressões pulmonares, mantendo assim os pulmões “abertos”.

40- (Cetro 2009) O cálculo para obtenção dos valores de débito cardíaco (DC) é realizado utilizando-se a fórmula

(A) DC = FC (frequência cardíaca) x VDF (volume diastólico final)
(B) DC= PA (pressão arterial) x FC
(C) DC= PAS (pressão arterial sistólica) x FC
(D) DC= VS (volume sistólico) x FC
(E) DC= PAM (pressão arterial média) x VS

41- (Cetro 2009) Com base na eletrocardiografia, pode-se afirmar que o Complexo QRS corresponde à

(A) repolarização atrial.
(B) repolarização ventricular.
(C) despolarização cardíaca.
(D) repolarização cardíaca.
(E) despolarização ventricular.

42- (Cetro 2009) A escala de “Borg” é um método para avaliação

(A) do VO2 máx.
(B) da intensidade de treinamento.
(C) do esforço subjetivo.
(D) dos índices de ansiedade.
(E) da FC máxima.

43- (Cetro 2009) Em caso de “engasgamento”, é a manobra utilizada para desobstrução de vias aéreas superiores, em paciente consciente, demonstrando sufocamento:

(A) “Heimlich”.
(B) Tapas entre as escápulas.
(C) Reanimação cardiopulmonar.
(D) Estimular a tosse.
(E) “Haimbrich”.

44- (Cetro 2009) Paciente adulto sofreu ferimento por arma de fogo, resultando em traumatismo raqui-medular completo, nível neurológico de T1. Assinale o provável déficit sensório motor que este paciente tende a apresentar.

(A) Perda da flexão dos dedos e da sensibilidade na face interna do braço.
(B) Perda da adução e abdução do ombro e da sensibilidade na face interna do antebraço.
(C) Perda da flexão e extensão do punho e dedos e da sensibilidade na face externa do braço.
(D) Perda da adução e abdução dos dedos e da sensibilidade na face interna do braço.
(E) Perda da flexão e extensão do punho, da adução e abdução dos dedos e da sensibilidade na face externa do braço.

45- (Moura Melo 2008) O termo comumente usado para descrever exercícios elaborados para desenvolver estabilidade aos músculos das articulações proximais, é:

a) Estabilização proximal.
b) Estabilização de Lenz.
c) Estabilização atônita.
d) Estabilização rítmica.

46- (Moura Melo 2008) No estudo das precauções e contra-indicações para os exercícios resistidos relacionados às precauções cardiovasculares, temos um fenômeno complexo que afeta o desempenho funcional. Indique o item que precisa ser considerado em um programa de exercícios terapêuticos:

a) Estérvia.
b) Fenômeno de Valsalva.
c) Fadiga.
d) Resistência de Emerson.

47- (Moura Melo 2008) Assinale a alternativa correta quanto às funções do hipotálamo:

a) Secreção de acetilcolina, freqüência cardíaca, movimentos gastrointestinais.
b) Esvaziamento da bexiga e do reto, regulação a temperatura corporal, controle da vasoconstrição da pele.
c) Controle da intensidade de sudorese pelas glândulas sudoríparas, controle da secreção salivar, controle da excitação e da raiva.
d) Regulação da água corporal, regulação da alimentação, regulação do sistema cardiovascular.

48- (Moura Melo 2008) É assintomática, provoca o aparecimento de diabetes insípida nefrogênica, e encurta o intervalo QT (verificado na eletrocardiografia). Nas crises graves pode ocorrer insuficiência renal e obnubilação progressiva. Estamos nos referindo a:

a) Hipocalcemia.
b) Hipercalcemia.
c) Hipermagnesemia.
d) Hipomagnesemia.

49- (Biorio 2009) A Síndrome de Guillan-Barré é caracterizada por uma fraqueza ascendente, relativamente simétrica e rapidamente desenvolvida. Sobre essa condição é correto afirmar que:

(A) a deficiência motora pode variar de fraqueza suave até paralisia total da musculatura da extremidade periférica;
(B) os reflexos tendinosos geralmente estão aumentados;
(C) a força muscular dos músculos respiratórios permanece inalterada;
(D) os nervos cranianos nunca são afetados;
(E) a dor está ausente em todas as fases da doença.

50- (Biorio 2009) As alterações fisiológicas relacionadas à gravidez incluem modificações significativas no sistema musculoesquelético, entre outros. O exercício terapêutico durante essa fase da vida pode desempenhar um importante papel na intervenção imediata e na prevenção de disfunções futuras. Sobre esse binômio exercício terapêutico e gravidez é correto afirmar que:

(A) exercitar-se regularmente não é uma diretriz para as pacientes grávidas;
(B) infecção aguda é uma contra-indicação relativa;
(C) o oligoidrâmnio é uma contra-indicação absoluta;
(D) a gestação múltipla é uma contra-indicação absoluta;
(E) náuseas e vômitos persistentes não são determinantes da interrupção do exercício.

GABARITO

1- A 2- B 3- D 4- D 5- D 6- C 7- A 8- A 9- D 10- C 11- A 12- E 13- E 14- C 15- C 16- C 17- C 18- A 19- D 20- B 21- A 22- B 23- A 24- D 25- E 26- A 27- C 28- B 29- B 30- E 31- A 32- C 33- A 34- C 35- C 36- E 37- E 38- C 39- D 40- D 41- E 42- C 43- A 44- D 45- D 46- C 47- D 48- B 49- A 50- C

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